Aliança, Enel Green Power e Engie recebem aval para operação de eólicas

A Enel Green Power recebeu aval para início de operação comercial das eólicas Ventos de São Roque 13 e Ventos de São Roque 26, somando 91,6 MW, na cidade de Dom Inocêncio, no Piauí.  

No Rio Grande do Norte, na cidade de Lajes, a Engie poderá operar comercialmente a UG4, de 6,2 MW, da eólica Santo Agostinho 4, e a UG6, de 6,2 MW, da eólica Santo Agostinho 5.

>> Engie fala que AES Brasil “faz sentido” e não descarta interesse de compra.

Também no estado, mas no município de Santana do Matos, foi liberada as UG1 e UG2, totalizando 8,4 MW, da eólica Acauã I, desenvolvida pela Aliança Energia.

Na Bahia, entre os municípios de Boninal e Novo Horizonte, a autorização de operação comercial foi para as UG1 a UG6, que somam 27 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 06.

Da fonte solar, a Aneel deu aval para geração da UFV Boa Sorte 2 com 44,1 MW de capacidade instalada no município de Paracatu, Minas Gerais.

Prorrogação

Após o Ministério de Minas e Energia (MME) assinar a prorrogação do prazo de concessão da PCH Braço Norte II, a autarquia aprovou a operação comercial das UG1 a UG4, totalizando 9,6 MW, até 28 de fevereiro de 2025. A planta está localizada no município de Guarantã do Norte, no Mato Grosso.

Teste

Para início de operação em teste, a agência autorizou a geração das UG1 das UFVs Canto Porto 01, Canto Porto 02 – Pivô e Canto Porto- Portaria, somando 0,94 MW, localizadas em Mogi-Mirim, no estado de São Paulo.

Na Paraíba, no município de Santa Luzia, os testes foram liberados para as UFVs Santa Luzia IV, V, VII e IX, totalizando 200 MW.

Somando 25,5 MW, as UG1 a UG5 da eólica coxilha Negra 2 e a UG2 da eólica Ventos de Santa Luzia 11 também receberam aval na modalidade. As usinas estão situadas nos municípios de Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, São José do Campestre e Santana do Livramento, no Rio Grande do Norte.

Na Bahia, no município de Brotas de Macaúbas, a autorização foi para a UG1, de 5,7 MW, da eólica Morro 2

Suspensão

Devido às chuvas intensas na região do Paraná no mês de outubro, a casa de força da CGH Pitangui sofreu um alagamento que cobriu por completo os geradores, mancais e reguladores hidráulicos de velocidade das quatro unidades geradoras. A ocorrência foi notificada pela titular da planta, a Copel GT à Aneel, que suspendeu a operação comercial das UG1, UG2, UG3 e UG4.

Em ofício enviado à autarquia, a empresa informou que a UG4 está em fase final de testes do rotor, sendo necessário ajustar o índice de isolamento do equipamento que sofreu danos devido a inundação, a previsão de retorno da operação é até março de 2024.

A UG2 será a próxima a retornar à operação, sendo que no momento está em fase de comissionamento do automatismo e testes de isolamento, com estimativa de retomada em abril. Sobre as UG1 e UG3, a Copel informou que está analisando a viabilidade técnica e econômico-financeira para a recuperação.

>> Deslizamento e chuvas causam suspensão de operação de PCHs da CEEE e Brennand.

Recolhimento

A autarquia alterou a data de recolhimento mensal do encargo CDE Conta Escassez Hídrica da Equatorial Amapá, antiga CEA, em razão da ausência de deliberação do processo tarifário ordinário de 2023, para 28 de março.

>> Mesmo com pedido de vista, tarifa do Amapá é prorrogada à espera de Medida Provisória.

Revogações

Foi revogada a outorga de autorização para implantar e explorar a PCH Monjolo, da Peixe Energia, sendo restabelecido o

Registro de Adequabilidade ao Sumário Executivo (DRS-PCH).

Bandeira tarifária

A bandeira tarifária seguirá verde em março para todos os consumidores interligados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mudanças

As eólicas Ventos de Santo Antônio 04 e 05 passaram por mudanças no posicionamento dos aerogeradores.

Houve ainda alterações no ponto de conexão das eólicas Ventos de Santo Onofre I a III para a subestação Chapada I 34,5/230 kV, sob a responsabilidade da empresa Lyon Transmissora de Energia Elétrica.