Com venda, térmica arrendada pela Emae à subsidiária da Petrobras tem operação suspensa

Poliana Souto

Autor

Poliana Souto

Publicado

15/Mar/2024 19:19 BRT

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial das unidades geradoras UG3 e UG4, somando 272 MW, da UTE Piratininga, instalada na capital de São Paulo. A planta que utiliza o gás natural foi arrendada pela Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) à Baixada Santista Energia (BSE), subsidiada integral da Petrobras, em 2007.

Integrante do pacote de privatização do governo de São Paulo, a Emae iniciou o fim do acordo de arredamento da usina no ano passado. Com o encerramento das tratativas, a BSE e a Petrobras informaram que, por meio de carta enviada à Aneel que o fim do contrato de posse dos ativos da UTE Piratininga pela BSE ocorrerá em 27 de abril de 2024 e não será renovado, sendo essa a motivação para o pedido de suspensão da operação comercial.

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Geração

Desenvolvida pela Aliança Energia, a eólica Acauã I recebeu aval para operar comercialmente as unidades geradoras UG5 e UG6, totalizando 8,4 MW. A planta está localizada no município de Santana do Matos, Rio Grande do Norte.

Também no estado, mas entre os municípios de Fernando Pedroza e Lajes, a AES Brasil obteve autorização para iniciar operação comercial da UG9, de 5,7 MW, da eólica Cajuína B11.

As eólicas Ventos de Santa Eugenia 03, 06,13 e 14 receberam liberação para quatro unidades geradoras, somando 22,8 MW. As usinas estão localizadas nas cidades de Ibipeba e Uibaí, na Bahia.

No município baiano de Xique-Xique, as autorizações foram dadas para a UG3, de 6,2 MW, da eólica Ventos de São Vitor 5; e para a UG7, de 6,2 MW, da eólica Ventos de São Vitor 7.

Da fonte solar, receberam aval para geração as UFVs Boa Sorte 7, de 44,7 MW, e Jaíba CO, de 16,12 MW dos 40 MW que a usina tem de capacidade. As usinas estão instaladas nos municípios de Jaíba e Paracatu, em Minas Gerais.

Na cidade de Vargem Alta, no Espírito Santo, a autorização da agência foi para a UG1, de 1,1 MW, da UFV Milanezi 1.

Retorno

A Aneel também reestabeleceu a operação comercial da UG2, de 5,2 MW, da PCH Santa Catarina. A operação da unidade estava suspensa desde 2022, quando o eixo da turbina rompeu e causou a inundação da sala de máquinas.

Teste

As eólicas Pedra Pintada I e II receberam autorizações para operarem dez unidades geradoras na modalidade em teste. Totalizando 45 MW liberados, as plantas estão localizadas em Ourolândia, na Bahia.

Também no estado, nas cidades de Itaguaçu e Xique-Xique, a eólica Ventos de São Vitor 10 poderá operar em teste as UG6 e UG7, totalizando 12,4 MW.

Já no Rio Grande do Norte, o aval na modalidade foi para a UG4, de 4,5 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 12; UG9, de 4,5 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 13; e UG1, de 4,5 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 12. As usinas estão instaladas nos municípios de Monte das Gameleiras, Serra de São Bento e São José do Campestre, no estado do Rio Grande do Norte.

Na cidade potiguar de São José de Mipibu, obteve liberação na modalidade a UG1, de 0,48 MW, da UFV Oca Do Açaí I.

Em Jaíba, Minas Gerais, a UFV Jaíba CN (40 MW) foi liberada para plena operação em teste.