Delta Energia assina contrato com YPFB e garante operação comercial da UTE William Arjona
A Delta Energia obteve aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para prorrogar, até 31 de dezembro de 2026, a operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG5, somando 177,12 MW, da UTE William Arjona, situada no município de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
A usina, que funciona atualmente no regime merchand (acionada pontualmente), depende de gás natural para gerar energia e tem apresentado contratos temporários de suprimento de combustível para conseguir a liberação para operação comercial desde 2021.
Em dezembro de 2023, a Delta assinou contrato interruptível de compra e venda de gás natural (principal) com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) em dezembro, conforme informações enviadas pela companhia à Aneel, conseguindo prorrogar a operação da usina.
Com 190 MW de capacidade instalada, a usina foi vencedora do leilão de reserva de capacidade realizado em dezembro de 2021, primeiro do tipo já realizado no país. Segundo informações do site da companhia, o contrato assinado com o governo federal no âmbito do certame prevê o fornecimento de 166,3 MW ao Brasil durante 15 anos a partir de 1° de julho de 2026.
Outras autorizações
A Impasa Agroindustrail foi autorizada pela Aneel a implantar e explorar a UTE Inpasa de 53,12 MW, sob o regime de Autoprodução de Energia Elétrica, por 35 anos. A usina está situada no município de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul.
A autarquia encaminhou ao Ministério de Minas e Energia a recomendação de deferimento do pedido de prorrogação prazo da outorga de Concessão da UHE Monte Alto, de 7,3 MW, instalada no município mineiro de Passos, sob responsabilidade da Votorantim Cimentos.
Por sua vez, a Engie Brasil obteve resposta positiva para recomposição do prazo da outorga de concessão da UHE Ponte de Pedra, acrescentando 112 dias à vigência. A usina está localizada nos municípios de Sonora, no Mato Grosso do Sul, e Itiquira, no Mato Grosso.
ANP
A Karpowership do Brasil (KPS) foi autorizada a importar até 1.890.700 m³ de gás natural liquefeito (GNL) por ano de diversos países para atendimento das quatro termelétricas flutuantes, que possuem capacidade instalada total de 560 MW, ancoradas na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro. O aval foi concedido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e tem duração de dois anos.
O GNL chegará via transporte marítimo e será entregue na Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (FSRU - Floating Storage and Regaseification Unit) também localizada na Baía.